Coordenação de segurança em obra e controlo ambiental na empreitada de reabilitação da Plataforma Interior

Coordenação de segurança em obra e controlo ambiental na empreitada de reabilitação da Plataforma Interior

Encontra-se concluída a empreitada de reabilitação da Plataforma Interior, da responsabilidade da LIPOR - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, cujo controlo da qualidade, a nível de material/equipamentos e de trabalhos realizados, controlo de custos, coordenação de segurança em obra e controlo ambiental estiveram a cargo da Riportico Engenharia.

Os principais objetivos da reabilitação da Plataforma Interior, que representou um investimento de 3.105.791,07 euros, passaram por garantir a estabilidade estrutural da instalação e permitir a melhoria das condições de trabalho aos colaboradores da LIPOR.

 

 

A plataforma existente ocupava uma área edificável de cerca de 11.835 metros quadrados, sendo dividida em cinco naves com uma volumetria, tipologia de construção e acabamentos dissonantes entre si e em função do propósito com que foram construídas. O desenvolvimento da instalação a níveis diferentes e sob diversas orientações resultaram num elemento desarmónico relativamente aos espaços e edifícios envolventes. Estruturalmente, a construção geral existente era constituída por coberturas em chapas de fibrocimento e asnas metálicas trianguladas, assentes sobre pilares em betão armado.

 

 

A construção geral conta com cerca de 50 anos e apresentava elevado estado de degradação exterior, resultante da idade da estrutura, e interior, devido à tipologia de utilização corrente, nomeadamente no que diz respeito ao impacto da maquinaria que opera no seu interior com a estrutura existente.

 

 

As intervenções realizadas destinaram-se a uniformizar as fachadas e as coberturas, a adequar o interior às novas exigências e a reabilitar os elementos degradados. Entre outras operações, o trabalho realizado consistiu em: desmontagem e remoção das chapas de cobertura em fibrocimento e das asnas metálicas de cobertura; demolição total dos pilares que não se enquadram na modelação pretendida; demolição parcial dos pilares que apresentavam uma altura superior à pretendida; demolição de paredes interiores que não se enquadravam na arquitetura e funcionalidade pretendida; demolição das paredes com bloco de betão vazado e das redes de drenagem, abastecimento e incêndio existentes; reabilitação, reforço ou substituição de pilares existentes e execução de pilares novos em betão armado; reabilitação de pavimentos; execução de uma nova instalação elétrica com circuitos para alimentação a equipamentos; entre outras.